A cada minuto, uma área florestal equivalente a 36 campos de futebol é destruída. Em um ano, isso representa mais de 13 milhões de hectares perdidos, uma área semelhante ao tamanho da Grécia ou da Nicarágua.
Aproximadamente 17% das emissões de CO2, um dos maiores responsáveis pelas mudanças climáticas, são produtos do desmatamento. A perda de florestas tem um impacto global nas emissões de efeito estufa maior do que todo o setor de transportes.
Por outro lado, as árvores agem como pulmões do planeta, absorvendo CO2 da atmosfera, retendo carbono e liberando oxigênio. Um ser humano emite uma média de 9 toneladas de CO2 por ano e uma única árvore é capaz de limpar até 250 kg desse CO2 durante sua vida útil. É por isso que, com cada árvore destruída, não estamos apenas emitindo mais CO2 na atmosfera, mas também agravando a situação, suprimindo um dos nossos maiores aliados na luta contra as mudanças climáticas.
“Não podemos vencer a luta contra as mudanças climáticas sem parar o desmatamento. Precisamos plantar 4 bilhões de árvores por ano, nos próximos 10 anos, apenas para reverter o desmatamento que causamos na última década”, diz Maxime Renaudin, fundador e diretor da Tree-Nation, plataforma de reflorestamento fundada para combater as mudanças climáticas.
“Além da retenção de carbono e liberação de oxigênio na atmosfera, as árvores oferecem muitos outros benefícios ambientais e sociais e, mais importante, são um recurso natural que cresce por si só e não requer a exploração de outros recursos para sua produção”, aponta Renaudin.
Ciclo Vivo