O plantio de uma árvore com as cinzas de uma pessoa que faleceu como forma de homenageá-la é um serviço que começou a ser oferecido em Minas Gerais neste ano pelo BioParque, com sede em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o CEO da BiosBrasil Hugo Tanure, a ideia da empresa é oferecer uma alternativa de ressignificação do luto. “É um cemitério do futuro, que abarca a questão da ressignificação do luto e as preocupações ambientais, além de ser uma oportunidade de preservar memórias e valorizar lembranças”, destaca. O BioParque não disponibiliza serviços funerários e recebe das famílias as cinzas da pessoa que elas desejam homenagear. De acordo com Tanure, os parentes escolhem uma entre as sete sementes de árvores disponíveis, cada uma com um significado, e, a partir desse momento, é planejada uma cerimônia, na qual se planta a semente em uma urna biodegradável. As cinzas atuam como uma espécie de adubo, já que o material é rico em minerais importantes para o crescimento da árvore. O empresário explica que o processo de germinação da muda dura, no mínimo, 16 meses. Só depois desse tempo é que a muda mais resistente é levada para plantio no parque, em Nova Lima.

30/11/2020

Caneleiras e camisa de bambu, dieta vegana para o elenco, gramado 100% orgânico, cortador de grama movido a energia solar. Essas são algumas das peculiaridades do Forest Green Rovers, time de futebol que disputa a quarta divisão na Inglaterra. O clube é considerado pela Fifa e pela ONU como o mais ambientalmente sustentável do mundo, o único com certificado de neutralidade de emissões de carbono.

Toda a energia das instalações do clube é gerada por fontes limpas, a maior parte captada pelos painéis solares do estádio New Lawn. O gramado é 100% orgânico, adubado com algas marinhas e irrigado com água coletada da chuva. Os cortadores de grama, direcionados via GPS, funcionam com energia solar. Eventuais ervas daninhas são retiradas com as mãos, sem produtos químicos.

“Nós nos concentramos em três aspectos: energia, transporte e comida. Cerca de 80% da pegada de carbono de uma pessoa vem de como ela usa energia, se desloca e o que come. Nos importamos com o meio ambiente, óbvio, mas performance é tão importante quanto”, afirma o presidente do clube, Dale Vince.