Instituto Terra Brasilis comemora 20 anos de luta pela conservação da biodiversidade

16/05/2018

Salvar uma espécie criticamente em extinção não é tarefa para amadores. Essa é uma das bandeiras do Instituto Terra Brasilis, que luta para salvar uma das espécies mais emblemáticas do desafio da conservação das águas brasileiras: o pato-mergulhão.  

A espécie só pode ser encontrada no Brasil e a maior concentração encontra-se próxima à nascente do Rio São Francisco, na Serra da Canastra, onde o Instituto concentra as ações do  projeto Pato Aqui, Água Acolá.

Sávio Bruno, veterinário e responsável pelo projeto que produziu o DVD Biologia e Conservação do Pato-mergulhão, da Universidade Federal Fluminense, ressalta que muito conhecimento sobre a biologia da espécie tem sido obtido nos últimos anos. “Quando a água sofre os efeitos das diferentes formas de poluição e torna-se turva, a ave, que normalmente mergulha à caça de peixes, tem dificuldade de sobreviver nesse ambiente alterado e deixa de habitar o local”, explica.

Exatamente por representar um bioindicador ambiental, ou seja, onde há presença do pato-mergulhão, é sinal de que o ambiente ainda se encontra em equilíbrio, ele foi escolhido oficialmente como ave-símbolo da conservação das águas brasileiras. A nomeação ocorreu em 26 de março de 2018, durante o Fórum Mundial da Água, via portaria publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo ex-ministro de Meio Ambiente, Sarney Filho.

Para falar sobre o projeto de conservação do Pato-mergulhão e outras ações do Instituto Terra Brasilis, a presidente Sônia Rigueira, foi a convidada da semana do Programa Ecologia e Cidadania, veiculado às 9h e com reprise às 15 e 21h, na rádio web Ponto Terra.

Saiba mais sobre o Instituto Terra Brasilis: www.terrabrasilis.org.br

Para conhecer o pato-mergulhão, clique aqui e assista um vídeo que mostra a atuação do ICMBio e parceiros.