“Imposto climático” vai ser cobrado para deixar Auckland mais verde

03/01/2022

Quem possui uma casa em Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, vai começar a pagar um “imposto climático”. Com o valor, a prefeitura vai investir em soluções ambientais que trarão mais qualidade de vida para a população e vão ajudar a cidade a reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa.

Esta é uma das primeiras taxas municipais do mundo vinculadas a metas climáticas. O prefeito da cidade anunciou um pacote climático de um bilhão de dólares para remodelar a infraestrutura da cidade e reduzir suas emissões de carbono, investindo em balsas elétricas, ciclismo e calçadas e florestas urbanas.

O objetivo do fundo é plantar 15 mil árvores nativas maduras em áreas urbanas, 4 mil árvores e plantas para novas florestas; acelerar a descarbonização da frota de balsas; e adicionar novas ciclovias e trilhas para caminhada – com foco no aumento da cobertura de árvores, transporte público e ciclovias para áreas de baixa renda.

A taxa proposta, que equivale a 1 dólar neozelandês por semana para proprietários de uma casa de valor médio, arrecadará cerca de 574 milhões de dólares neozelandeses em 10 anos. Outros 471 milhões de dólares neozelandeses seriam garantidos por meio de co-financiamento do governo central e outras fontes.