Ibama afirma que óleo vazado de plataforma não deve atingir praias

25/02/2019

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), no último sábado (dia 23), afirmou, por meio de nota, que, até o momento, não há indícios de que o óleo de um vazamento de uma plataforma da Petrobras, no litoral sul do Espírito Santo, atingirá as praias da região, nem que não foram avistados animais atingidos.

Segundo o órgão, 260 mil litros de óleo vazaram no mar, após o rompimento de mangote da plataforma P-58 durante transferência para o navio São Sebastião no Campo de Jubarte, a cerca de 85 km da costa do Espirito Santo.

O Ibama informou que seus analistas realizam vistoria na área em helicóptero e avião equipado com sensores para monitoramento da mancha de óleo e acompanhamento das ações de contenção e recolhimento. De acordo com o órgão, o trecho de maior concentração da principal mancha atingia 2,4 km de extensão por 0,55 km de largura.

A Petrobras informou que enviou barcos para dispersão mecânica do óleo derramado. Segundo a empresa, o vazamento foi interrompido. “Laudo técnico vai determinar a dimensão do dano ambiental e servirá de base para aplicação de sanções à Petrobras”, acrescentou o Ibama.

De acordo com o Ibama, a fiscalização da segurança operacional da plataforma é atribuição da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e a manutenção da integridade da estrutura é responsabilidade da Petrobras.

O Ibama também informou que, em ação coordenada com a Marinha e a ANP, seguirá monitorando a área e acompanhando as ações adotadas para contenção e recolhimento do óleo no mar. Equipes do Instituto integram o Posto de Comando em Vitória e a Sala de Situação no Rio de Janeiro.