A estudante e ambientalista sueca de 16 anos, Greta Thunberg, responsável por liderar uma greve estudantil para exigir medidas contra as mudanças climáticas na Europa, foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz de 2019. A iniciativa partiu de três parlamentares noruegueses do Partido da Esquerda Socialista.
“Nós nomeamos Greta porque a mudança climática, se não for barrada, será a principal causa das guerras, dos conflitos e do fluxo de refugiados futuros”, afirmou o deputado Freddy Andre Oevstegaard.
Inicialmente realizado na Suécia, o movimento criado por Greta, chamado “Fridays For Future” (Sextas-Feiras Pelo Futuro, em tradução livre para o português), cresceu e se estendeu para outros países do mundo. Nele, os estudantes faltam às aulas às sextas para para exigir ações mais eficazes contra as mudanças climáticas.
Greta ganhou notoriedade depois de realizar um pronunciamento na 24ª Conferência da ONU sobre o clima, realizado em dezembro de 2018, na Polônia. No mês passado, em Bruxelas, na Bélgica, ela discursou no Comitê Econômico e Social Europeu.